
Nesta segunda-feira dia 21 de Março de 2010, o programa CQC (custe o que custar)
da rede Bandeirantes de televisão apresentou uma matéria que mostra um total desrespeito as escolas do Brasil, e ao cidadão que se preoucupa em doar algo para quem precisa. Na verdade era pra ter ido ao ar na semana passada, mas a matéria foi censurada.
Vamos lá!
A matéria mostra o suposto desvio de um aparelho de TV doado à Prefeitura de Barueri, na Grande São Paulo. De acordo com texto publicado no site da Band, a equipe do programa utilizou um GPS instalado dentro do aparelho para rastreá-lo, e constatou a presença do equipamento na casa da diretora de uma escola da cidade.
Em entrevista ao CQC, o prefeito Rubens Furlan (PMDB), que desistiu da ação na última quarta-feira, 17, explica que, ao contrário do que alegou o programa na semana passada, a decisão de entrar na Justiça contra a reportagem não configura censura prévia:
“Não foi censura. Minha secretaria jurídica que viu essa estupidez de vocês, vocês são uns babacas, sem nenhum talento, uns tontos, malandros, que se veem no direito de ridicularizar o congresso. Quem são vocês? Quem são vocês?”, diz o prefeito em tom desafiador, para em seguida tecer um discurso sobre seus esforços para estabelecer a democracia no País.

No despacho em que proibiu a veiculação da reportagem, a juíza Nilza Bueno da Silva, da Vara da Fazenda Pública de Barueri, afirmou que “há alegação do Município de Barueri de que o programa ‘CQC’ pretende veicular matéria contendo inverdades e de conteúdo até sensacionalista”. Detalhe: a juíza não assistiu à matéria.
Sem a reportagem, que faz parte do quadro Proteste Já, na estreia da temporada 2010 do programa, o apresentador Marcelo Tas soltou a carga contra a decisão. “Isso configura uma coisa bastante clara chamada censura e significa que estamos no caminho certo”, afirmou, da bancada do CQC. “Eles alegam que nós não demos o direito de resposta, o que é uma coisa absurda porque a matéria ainda não foi ar e também porque as pessoas acusadas foram ouvidas, por isso que o nome disso é censura”, completou Tas.
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Creditos: Contos de jhessy